A pesquisa “Pagamentos em Transformação: Do Dinheiro ao Código”, de julho de 2025, aponta a pandemia como ponto de aceleração da tecnologia no Brasil
A pesquisa “Pagamentos em Transformação: Do Dinheiro ao Código”, lançada pelo Google em julho de 2025, reforça uma realidade cada vez mais presente no cotidiano brasileiro: o dinheiro de papel está desaparecendo rapidamente, enquanto o Pix se consolida como o principal meio de pagamento no país.
Segundo o levantamento, 47% das transações realizadas em 2024 no Brasil foram via Pix, que já faz parte da rotina de 93% da população adulta. Além do mais, em termos regionais e socioeconômicos, o Google aponta que a adesão ao sistema é homogênea. A transformação digital, impulsionada especialmente pela pandemia e pelo Auxílio Emergencial, acelerou a bancarização e o uso de tecnologias financeiras.
Esse movimento não mostra sinais de desaceleração e afeta tanto as transferências P2P (People to People; ou seja, entre pessoas físicas) quanto as B2B (Business to Business; ou seja, entre pessoas jurídicas): o Pix vem sendo cada vez mais utilizado para o pagamento de fornecedores e prestadores de serviço, e está moldando a forma como empresas contratam, cobram e fazem repasses.
Duas novidades recentes também afetam esse panorama: para quem atua com vendas recorrentes, o Pix Parcelado e o Pix Automático já aparecem como alternativas viáveis e mais baratas frente aos boletos e cartões de crédito corporativos. Essa tendência se fortalece especialmente com a digitalização da jornada de compras entre empresas.
Por que o pagamento via cartão de crédito ainda importa (mas menos)
Mesmo com o crescimento acelerado dos pagamentos digitais, os cartões continuam desempenhando um papel importante nas finanças dos brasileiros. Segundo o Google, a emissão de cartões de crédito mais que triplicou nos últimos dez anos, e 58% dos entrevistados afirmaram ter aumentado seus gastos com cartão nos últimos cinco anos.
Hoje, o brasileiro possui, em média, dois cartões, e esse número tende a crescer conforme a renda aumenta. Apesar da popularização do Pix e de outras soluções digitais, os cartões ainda mantêm sua relevância: 83% da população usa cartão de débito e 69% possuem pelo menos um cartão de crédito.
Contudo, o estudo do Google mostra que o uso do cartão está mais concentrado em compras específicas, como passagens e hospedagens, e não mais como padrão. Isso exige que fornecedores e prestadores de serviço se preparem para oferecer múltiplas formas de pagamento, com destaque para o Pix como padrão mínimo de competitividade.
Digitalização do pagamento: oportunidade de eficiência com automação financeira
As projeções do Google mostram que, até 2030, cerca de 64% dos brasileiros devem usar o celular e aplicativos financeiros como principal meio de pagamento. Segundo Gustavo Pena, do Google, a tendência é que novas formas de pagamento, como o próprio Pix, não substituam totalmente as anteriores, mas se integrem a um ecossistema mais amplo e diversificado.
“Para o mercado B2B, isso significa lidar com parceiros, fornecedores e clientes cada vez mais digitais, com expectativas de transações rápidas, simples e transparentes”, diz Irene, CEO e Co-Founder da Limoney Tecnologia e Gestão Financeira. “A digitalização dos pagamentos não impacta apenas o momento da transação, mas toda a cadeia de processos financeiros. Empresas que contam com ferramentas integradas de gestão bancária, como o Painel Financeiro Limoney, conseguem se preparar para um futuro cada vez mais dinâmico e diversificado dos pagamentos”, complementa.
Conclusão
A ascensão do Pix não é apenas um fenômeno de consumo, mas um indicativo de transformação estrutural no modo como empresas e clientes se relacionam com o dinheiro. Essa revolução exige uma postura proativa, com adoção de ferramentas que garantam eficiência, integração e adaptação constante ao ecossistema financeiro digital.
Em vez de esperar que o futuro chegue, a hora de agir é agora: adotar pagamentos digitais e soluções integradas que automatizam rotinas manuais, geram maior controle e tempestividade na gestão financeira das empresas, além de reduzirem custos.