Relatório anual da Associação caracteriza a IA como uma tendência global que pode afetar o cenário local
O Relatório Anual do Open Finance, publicado em maio de 2025 pela Associação Open Finance Brasil, reforça que a IA, no futuro, deve ocupar posição de destaque na evolução do ecossistema financeiro nacional. A publicação aponta que ferramentas de IA no futuro serão essenciais para tornar os serviços cada vez mais personalizados, seguros e eficientes.
Segundo o relatório, “em relação a tendências globais, o uso de inteligência artificial (IA) deve ser um grande aliado na análise de dados e comportamentos para construção de insights para os usuários, com uma gama grande de soluções a serem exploradas, como a personalização de serviços e produtos, a avaliação de riscos, a disponibilidade de crédito, a comprovação de anomalias e fraudes, e a prevenção à lavagem de dinheiro”.
A declaração está na seção “Regulação e tendências globais que podem afetar o cenário local”, listada juntamente com outras iniciativas como o Projeto Aperta. Um artigo recente da EXAME também faz coro com o documento, dizendo que “APIs padronizadas e a aplicação de IA generativa e machine learning serão fundamentais para prever comportamentos, ajustar riscos e oferecer soluções sob medida. Isso permitirá a criação de serviços financeiros altamente personalizados”.
No contexto do Open Finance, a combinação entre dados abertos, infraestrutura digital e inteligência artificial representa uma oportunidade concreta para transformar a experiência do cliente e criar produtos financeiros cada vez mais aderentes às necessidades de pessoas físicas e jurídicas.
A Limoney, por exemplo, aplica soluções automatizadas com Inteligência Artificial para facilitar o controle de fluxo de caixa empresarial, otimizar processos de conciliação e oferecer relatórios mais inteligentes. Tudo isso usando dados disponibilizados pelo usuário através do Open Finance.
“Acreditamos que a IA potencializa o olhar estratégico das empresas e a tomada de decisão, oferecendo análises mais precisas e previsões mais confiáveis”, explica Irene Barretto, CEO e Co-founder da Limoney. Segundo ela, essa integração entre dados abertos e tecnologia cria um ambiente financeiro mais transparente, personalizado e conectado com as reais necessidades dos negócios.