Segundo o Relatório Anual do Open Finance, lançado em maio de 2025 pela Fundação Open Finance Brasil, foi criado um Grupo Técnico (GT) exclusivo para tratar do engajamento de empresas. Um dos principais focos da frente de Inovação e Novos Produtos é justamente a ampliação do uso dos serviços por parte das Pessoas Jurídicas (PJ).
Entre as atribuições desse grupo estão: revisar especificações, estudar novas funcionalidades, criar indicadores que meçam resultados e atuar na remoção de barreiras que dificultam o acesso das empresas aos benefícios do Open Finance.
Atualmente, os Grupos Técnicos são os espaços onde acontecem estudos, propostas técnicas e planos de trabalho para viabilizar e melhorar o Open Finance no país. Esses grupos contam, inclusive, com profissionais de fora do setor financeiro, como especialistas em tecnologia e pesquisadores acadêmicos. É uma governança colaborativa e aberta à inovação.
Entre as novidades no sistema Open Finance já voltadas especialmente ao público empresarial, destacam-se o Pix Automático e a funcionalidade de pagamentos em lote, em que empresas poderão automatizar o envio de vários pagamentos de uma só vez, substituindo processos manuais por operações mais rápidas, precisas e seguras. Essa automatização reduz erros, economiza tempo e melhora o controle financeiro.
De acordo com especialistas, como destaca Davi Cunha em análise publicada em setembro de 2024, o maior desafio é essas empresas compreendam, na prática, o valor das soluções oferecidas pelo Open Finance para gestão de caixa, conciliação automática de dados, controle de recebíveis, acesso a crédito e otimização financeira.
O Open Finance promete uma nova etapa de inclusão financeira para empresas, especialmente para PMEs que ainda enfrentam dificuldades no dia a dia. Em resumo, para o ecossistema do Open Finance no Brasil, chegou a hora e a vez da inclusão massiva das PJs no sistema.
Segundo Irene Barretto, CEO e co-fundadora da Limoney, “A estrutura formal de governança do Open Finance Brasil tem esse papel fundamental de empurrar as transformações que virão. Sem dúvida, a PJ é o alicerce que precisa ser impulsionado para gerar muitos benefícios de eficiência nas empresas brasileiras.”